quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Never Had A Love - 9º Capítulo.


L.A, 3:00am

Demi – Mas pai, qual o problema de remarcar pra amanhã? Por favor, que droga! – Eu quase gritava na sala de casa para Eddie remarcar meus compromissos para o dia seguinte.
Eddie – Por que isso é ridículo Demi! E qual o problema de irmos hoje à gravadora? – Ele dizia nervoso andando de um lado para o outro.
Demi – Por que eu vou sair com a Selena hoje! – Gritei e ele me olhou feio. – Por favor... – Baixei o tom de voz.
Eddie – Quer saber? Tudo bem, mas essa vai ser a primeira e última vez que remarco algum compromisso sério por besteira! – Eu revirei os olhos. – Entendido?
Demi – Tá! – Cruzei os braços emburrada. – Obrigado. – Falei seca e caminhei até a cozinha.

Brinna – Algum problema pequena? – Disse ela, cozinhando.
Demi – Não, tá tudo certo! – Sorri fraco e a abracei.
Brinna – Como foi seu fim de semana? – Ela largou as panelas e sentou-se a mesa comigo. – Bom?
Demi – Foi ótimo! Eu encontrei com os Jonas, foi incrível! – Eu ri lembrando do fim de semana.
Brinna – Fico feliz que tenha se divertido. – Ela afagou meus cabelos e levantou-se, voltando a mexer no fogão. – O jardineiro está aí com um garoto, então, não se assuste se avistar alguém desconhecido.
Demi – Ah ok, obrigado por avisar. – Sorri.

Dianna – Tudo bem por aqui? Estava no banho e achei ter escutado gritos. – Ela disse entrando na cozinha, ajeitando os cabelos.
Demi – Tá tudo bem, eu e papai tivemos uma discussão, mas nada que não pudesse ser resolvido. – Me aproximei dela e beijei sua bochecha, a abraçando apertado.
Dianna – Tem certeza de que está tudo bem? – Balancei a cabeça afirmando, ainda nos braços dela. – Brinna?
Brinna – Sim, Dianna? – Ela virou-se para nós.
Dianna – Está tudo bem? O jardineiro ainda está aqui? – Ela perguntou partindo o abraço.
Brinna – Está tudo bem, e o jardineiro está aí sim! Aliás, ele me comunicou que se a senhora pudesse auxiliá-lo sobre onde ficaram as palmeiras.
Dianna – Ah, claro! – Ela disse caminhando até a porta que dava ao jardim e eu a segui. – Sr. Bill? – Disse ela, provavelmente procurando o jardineiro e ouvimos um “aqui” que eu não soube de onde veio.
Demi – De onde veio isso? – Perguntei a seguindo.
Dianna – Ali! – Ela apontou para um lugar no jardim e estavam dois homens agachados no chão.

Sr. Bill – Boa tarde senhoritas, eu... – Me perdi naqueles olhos de novo. Henri e eu nos encarávamos, mas eu não consegui sustentar o olhar por muito tempo, se eu continuasse olhando naqueles olhos eu iria derreter ali mesmo.
Dianna – Demi!
Demi – Oi? – Olhei para ela, ainda recuperando os sentidos.
Dianna – Acompanhe o rapaz até as folhagens perto da sua casa, e diga a ele o que você vai preferir mudar por ali ok? – Ela disse séria e eu a olhei com cara de “Fala sério?”, ela fez isso de propósito!
Demi – Tudo bem! – Sorri e caminhei até minha casa, e Henri logo atrás.

(...)

L.A, 5:10pm
Entre eu e Henri não rolou nada, nem uma troca de olhares e eu até agradeço por isso, não daria certo estar envolvida com um jardineiro, não me leve a mal, mas que ele é um pedaço de mau caminho, ô se é!
Estou na frente da casa da mãe de Selena para irmos ao shopping e eu tenho bons pressentimentos para esta tarde.

Demi – Boa tarde! – Disse para os seguranças. – Selena está me esperando.
Segurança – Boa tarde Srt. Demi! – Ele abriu o portão para que eu entrasse. – Dona Mandy me avisou que você viria. É bom ver você por aqui novamente! – Ele disse com um sorriso no rosto.
Demi – Awn, muito obrigado! – Achei tão fofo o segurança que esteve ali há anos mas eu nunca soube exatamente o nome dele.

Estava caminhando sobre o jardim até a casa e quando chego na porta, levo um susto com Selena me abraçando.

Demi – Selly, oi! – Falei com dificuldade por estar sendo esmagada. – Você. Tá. Me. Machucando! – Falei pausadamente e ela partiu o abraço.
Selena – Desculpa! – Ela riu.
Demi – Podemos ir?
Selena – Por mim sim, mas entra um pouquinho por que minha mãe está querendo muito te ver! – Ela disse desanimada, como quem quisesse sair dali imediatamente.
Demi – Ah claro! Eu também estou com vontade de ver minha Mandy, estou morrendo de saudades! Onde ela está? – Disse me sentando no sofá acompanhada de Selena.
Selena – Não sei, ela estava aqui e... Ô MÃE! – Selena gritou fazendo com que eu me arrepiasse por inteiro.
Demi – SELENA! – Reclamei.
Selena – Opa desculpa! – Ela riu e eu ri também.

Mandy – Oi meus anjos! – Ela disse descendo as escadas, mais linda do que nunca.
Demi – Oi, oi, oi, oi! – Levantei e corri para abraçá-la.
Selena – Af, quanto amor vocês duas, e eu forever alone, tudo bem! – Ela fingiu estar aborrecida, mas Mandy a puxou para um abraço coletivo.
Demi – Cara, eu amo vocês, estava morrendo de saudades! – Falei partindo o abraço.
Mandy – Ah querida! Como você está? Quanto tempo não é? – Ela disse passando a mão no meu cabelo.
Demi – Ah eu estou bem, e você? Pintou o cabelo? Está lindo de mais! – Sorri.
Mandy – Eu estou sempre clareando, dando um tom mais claro, adoro! – Ela sorriu e jogou os cabelos para trás como uma diva.
Selena – Blablabla... Chega de papo furado! Vamos Demi! – Disse me puxando pelo braço.
Demi – Ok! – Eu ri e joguei um beijo no ar para Mandy que acenou.
Mandy – Selena, filha! – Ela gritou antes que fechássemos a porta.
Selena – Oi mãe? – Disse já sem paciência.
Mandy – Você vem pra casa ou vai pro seu apartamento, ou pra casa do Justin? – Ela disse me fazendo rir, ainda quero detalhes sobre esse namoro com o Bieber.
Selena – Vou ir pro meu apartamento. Beijos, te ligo! – Ela disse e fechou a porta.

(...)

Demi – Selena, você cansa a minha beleza! – Disse rindo enquanto andávamos pelo shopping, já segurando duas sacolas cada uma.
Selena – Só que você não tem beleza Demi! – Ela me empurrou de leve pelo ombro.
Demi – Nossa valeu Selena, que tocante!
Selena – Cê sabe que você é linda que dói Demi, que bobagem! – Ela disse naturalmente e logo depois gritou me fazendo dar um pulo de susto e derrubar as sacolas no chão.
Demi – Selena, você é definitivamente louca! – Gritei levantando as sacolas.
Selena – Que saudades de você, abobado! – Quando me levantei para olhar, Selena estava nos braços de Joe bagunçando os cabelos dele. Ótimo!

Joe – Quanto tempo hein, abobada! – Ele disse partindo o abraço e eu continuei estática. – Oi Demi! – Ele disse sorrindo.
Demi – Oi Joe! – Sorri de volta.
Selena – Cara, vocês são patéticos! – Eu e Joe olhamos para ela com uma cara de “WTF?” e ela riu. – Vamos comprar um sorvete!
Joe – Eu acabei de comer um e...
Selena – Vai comer outro! – Ela disse decidida e nos arrastando até a banca de sorvetes do McDonalds.

Chegando à banca, eu e Joe pedimos sorvete de creme com flocos de chocolate, era o nosso preferido desde sempre, e Selena pediu uma gororoba que ela sempre costumava pedir, chocolate misturado com morango e mais umas coisas.

Selena – Vocês combinam até no gosto de sorvete, isso me enjoa! – Ela disse séria e eu corei.
Joe – Você fala demais! – Ele disse reclamando.
Demi – Concordo! – E automaticamente eu e Joe fizemos nosso toque de mão quando concordávamos em alguma coisa juntos. – O que tá fazendo num shopping Jonas? – Disse lambendo meu sorvete.
Selena – Não é? O Joseph que eu conheço odeia shoppings. – Ela riu, mas desconfiada.
Joe – Estou precisando reformar meu guarda roupa! – Eu e Selena trocamos olhares e tenho certeza que ela pensou o mesmo que eu, Joe e compras não dá certo na mesma frase. – Que foi?
Demi – Joe, você e compras não combinam! Ainda mais se for comprar camisas iguais essas que você está usando! – Segurei no colarinho folgado dele de uma camiseta com estampas estranhas.
Joe – EI! Qual o problema da minha camisa? – Ele disse com o tom de voz afetado.
Selena – Todos! – Ela disse séria, mas depois sorriu, ela teve uma ideia!
– Que tal eu e Demi te ajudarmos? Aliás, existem pessoas melhores do que Selena Gomez e Demi Lovato pra moda? HÁ HÁ! – Ela riu sarcástica.
Demi – Eu? Mas o que? Por quê? – Disse reclamando.
Joe – Selena você é chata pra caralho, mas eu aceito a sua proposta, e Demi você não tem outra opção a não ser aceitar, se não... – SE NÃO O QUE? AH POR FAVOR JONAS!

Demi – Se não o que Jonas? – O olhei desafiadora.
Joe – Se não vou tirar a conclusão que você não é boa o suficiente com moda! – Ele sorriu esperto e eu abri a boca pra falar, mas não havia nada que pudesse ser dito.
Demi – Tá, tudo bem então! – Disse vencida, mas sem perder a pose.
Joe – Há! Viu? – Ele sorria sapeca e sujou o meu nariz com sorvete.
Demi – Idiota! – Eu ria ao mesmo tempo em que limpava o meu nariz. – Cadê a Selena? – Disse a procurando.
Joe – Serve aquela? – Ele apontou para um lugar um pouco afastado do banco que estávamos e ela estava conversando ao telefone.
Demi – Vamos até lá, tive uma ideia! – Olhei para o Joe que percebeu o recado.

Selena – Tá bom bebê, que ótima notícia eu estou feliz por você ok? Quando você volta pra Los Angeles? – Dizia ela no telefone. Eu e Joe chegamos por trás dela e eu sorri pra ele indicando que ele começasse com o “plano”.
Joe – Oh Selena, volta pra cama gostosa! – Ele disse fazendo uma voz diferente e eu cai na gargalhada, Selena se assustou e virou pra trás batendo no peito do Joe. – Você nem sabe como fica gostosa com essa lingerie! – Joe disse com dificuldade por que estava rindo muito.
Selena – Cara, vocês são muito infantis, o que deu na cabeça de vocês? Demi? – Ela olhou pra mim e eu vi que ela se segurava pra não rir também, eu apontei para o celular dela, que imediatamente colocou na orelha.
Joe – Será que ela ficou muito brava?
Demi – Claro que não, ela estava praticamente rindo! – Disse me recompondo.

Selena – Sorte de vocês que o Justin é um cara legal e que acredita em mim, se não vocês estariam fritos! – Ela dizia com um olhar maldoso.
Demi – Foi de propósito por que você não me contou sobre o Justin! – Fiz uma cara de chateada.
Selena – Eu ia te contar, hoje principalmente, mas eu esqueci! – Ela disse me abraçando.
Joe – Melosas! – Joe disse fazendo eu e Selena o puxar para um abraço coletivo, eu amo abraços coletivos, ainda mais quando se aperta a cinturinha do Joe que estava em ótima forma, espera o que eu to dizendo? Cruz credo!

Nota da Autora:

Oie, gostaram do capítulo? Peço que, por favor, comentem! Eu consegui postar rápido dessa vez né? Eu já tinha o capítulo pronto e enfim, estou com bastante criatividade ultimamente :P Agradeço as visualizações que são muitas, socorro vocês são uns lindos, principalmente quem comenta u_u Sério, eu preciso de mais comentários ): Outra coisa, o nome da fic é Never Had A Love (Nunca Conheceu o Amor) só que não tem nada a ver com a história, vocês gostariam que eu trocasse ou deixo assim? Obrigado pela atenção! xoxo

sábado, 22 de setembro de 2012

Never Had A Love - 8º Capítulo.

“Bzzzzzzzz” Eu não sabia de onde vinha esse barulho, mas estava me incomodando, e muito. Abri os olhos e me virei, encarando a luz forte do abajur no meu rosto, ótimo, Dallas havia se esquecido de desligá-lo. Logo meus olhos se acostumaram com a luz e eu notei o iPod de Dallas no chão com os fones de ouvido vibrando, devia ser por causa do volume alto, e era dali que vinha o barulho insuportável que me acordou. Liguei o iPod e marcava 8:30am, resolvi levantar pois sabia que não iria conseguir dormir novamente, fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal, arrumei meus cabelos e sai do quarto ainda de pijama, que não era exatamente um pijama, era apenas uma roupa velha que eu usava para dormir, um short preto com uma camiseta branca do mikey larga.
A casa estava clara, as janelas abertas, e a porta que estava apenas encostada, alguém estava acordado e imaginei ser vovó, pois ela sempre acorda cedo. Fui até a cozinha e preparei um achocolatado, depois caminhei até a varanda da casa e não tinha ninguém, meu Deus, quem que estivesse acordado, onde se enfiou?
Sentei em uma das cadeiras de balanço que tinha em frente à casa e olhei para o céu, estava lindo e azulado, e fazia muito calor. Tomei um gole do achocolatado e...

XxXx – Oh eu não acredito! – Levei um susto, engasgando e automaticamente cuspindo todo o achocolatado. – Você está bem? Calma! – Ele disse se aproximando da varanda onde eu estava.
Demi – Nick? O que você está fazendo aqui? – Aí eu lembrei da tal temporada de pesca do tio Paul com o vovô, eita lerdeza!
Nick – Sua avó me mandou aqui pra fechar a porta da casa que ela se lembrou de ter deixado aberta. – Fiz uma cara de desentendida, e eu realmente não estava entendendo nada. Minha avó? Hã? – Sua avó, Sue, está lá em casa com a minha mãe!
Demi – Ah, sim, sim! – Me levantei da cadeira e puxei o short para baixo na tentativa de cobrir minhas pernas, o que não adiantou muito. – Desculpe Nick, eu acordei agora, meu cérebro ainda está trabalhando algumas informações. – Fui até ele e o abracei, ele riu e me abraçou também.
Nick – Tudo bem... – Nick olhou para as minhas pernas e eu senti minhas bochechas queimarem, ficamos em silêncio por alguns minutos. – Você... Quer ir lá pra casa? Tipo, minha mãe está com saudades de você e... Sua vó está lá!
Demi – CLARO! – Por que eu gritei? Ah é, por que eu sou uma idiota! – Eu já volto, só vou me ajeitar um pouquinho, espera aqui tá bom? – Sorri desajeitada e ele balançou a cabeça, afirmando.

Entrei dentro de casa já largando a caneca do achocolatado no primeiro lugar que eu vi, e fui para o quarto, correndo. Escolhi uma bermuda jeans, uma regata comprida com alguns desenhos e calcei uma sapatilha. Peguei meu celular e fui até a varanda.

Demi – Desculpe a demora, tentei ir o mais rápido que pude! – Pisquei de uma forma desajeitada, como um pedido de desculpas.
Nick – Imagina! – Ele riu e começamos a andar a caminho da casa da tia Denise, que não ficava longe. – Para a Demetria que eu conheço você foi bem rápida!
Demi – Hey Nicholas, cuidado como fala! – Dei um tapa no seu braço.
Nick – Além de rápida ficou forte também! – Ele disse com a mão no local onde eu havia batido. – Doeu!
Demi – Deixa de ser gay Nicholas! – Eu ri.

(...)

Nick – Aonde você vai ô lerda? – Ele ria da minha cara, que estava andando em linha reta. – A casa é aqui, se esqueceu?
Demi – Oh meu Deus! – Comecei a rir também, voltando para onde ele estava parado. – Desculpa e nossa! A casa está diferente, vocês reformaram? Está linda Nick! – Disse, admirada.
Nick – Parece que sim. – Ele riu dando espaço para eu entrar na casa.
Demi – Como assim, parece?
Nick – Cheguei aqui hoje, e estou tão surpreso quanto você sobre essa reforma.
Demi – Nossa você deve estar mais surpreso do que eu, aliás, você passou sua infância aqui não é? – Disse entrando na sala de estar da casa.
Nick – É! – Ficamos um minuto parados na sala em silêncio.
Demi – Acho que elas devem estar no jardim... – Quebrei o silêncio. – Estou ouvindo vozes vindas de lá! Vamos? – Apontei para a porta que dava ao jardim com o polegar.
Nick – Claro! – Andamos até a porta e Nick fez questão de abri-la para mim.
Demi – Você sempre gentil né Nicholas? Que mania! – Eu sorri e ele riu sem graça.

Denise – Se quiser, pode ficar com as rosas Sue! Elas ficam muito bem no seu jardim! – Disse Denise a vovó, as duas estavam acocadas no chão plantando algumas flores.
Demi – Oieeeee! – Gritei, sorrindo.
Sue – Oi meu anjo, dormiu bem? – Vovó e Denise se levantaram e vieram até mim, me cumprimentando.
Demi – Oi vovó, dormi sim! – Eu ri.
Denise – Que saudades que eu estava de você Demi! – Ela me abraçou com cuidado para não me sujar de terra.
Demi – Ah eu também estava com saudades Denise! – A abracei apertado.
Denise – Como você está? – Ela perguntou com um sorriso sincero no rosto.
Demi – Estou ótima! Mas e você? E o tio Paul? O Kevão? Meu Deus eu estou com tantas saudades de todo mundo! – Falei empolgada.

Joe – Estou bem também, obrigado por perguntar. – Disse, debochado. Bufei e me virei para encará-lo, que estava encostado na porta que dava para o jardim.
Demi – Oi Joe, que bom! – Sorri sínica e ele retribuiu, entrando em casa.

Denise – Me desculpe pelo Joe, ele ainda não cresceu! – Disse com um olhar decepcionado.
Demi – Tudo bem, estou acostumada! – Sorri e ela também.
Denise – Respondendo sua pergunta, estamos todos muito bem! – Disse voltando a mexer na terra junto com vovó. – E Kevin não veio infelizmente, teve que viajar para Nova Iorque com Danielle.
Demi – Que pena! Queria tanto vê-lo! – Fiz uma careta triste. – Mas enfim, vou indo, até mais! – Dei um abraço nas duas, me despedindo.

Entrei na casa e ouvi meu celular tocando, olhei no visor e era Selena, sorri e atendi.

Demi – Alô? Selena?
Selena – Yeeeeah! – Ela parecia muito animada.
Demi – Tudo bem? Tô com saudades!
Selena – Tudo ótimo! O que tá fazendo? Queria sair com você de novo, também estou com saudades! – Ela disse quase gritando.
Demi – Eu to no Texas, Selly! – Selena resmungou alguma coisa que eu não entendi. – Mas amanhã estou em Los Angeles de novo e a gente pode se encontrar, pode ser?
Selena – Ah, então tudo bem, eu te ligo segunda tá?
Demi – Perfeito!
Selena – Minha mãe está te mandando um beijo, essa chata!
Demi – Awn meu Deus, está falando sério? Que saudade dela, manda outro pra ela Selena, manda outro!
Selena – Credo Demi, parece que você ama mais a minha mãe do que a mim! – Disse fingindo indignação.
Demi – Você é chata Selena! – Falei brincando. – Sua mãe é legal!
Selena – Oh, muito obrigado Demi, eu também amo você sabe! – Ela riu contagiante.
Demi – Cala boca Selena! – Falei entre risos.
Selena – O que você tá fazendo aí em Dallas afinal?
Demi – No momento eu estou parada na sala de estar dos Jonas, é! – Falei, procurando Nick por ali.
Selena – Fala sério?
Demi – Sério!
Selena – Hmmmmmmmm!
Demi – Selena, eu não quero nem ouvir o que você tem a dizer tá bom? Vou ter que desligar por que preciso procurar o Nicholas!
Selena – Hmmmmmmmm, tá bom então! Te cuida, até amanhã, beijos! – Eu ri.
Demi – Até, beijos! – Desliguei.

Eu estava tão feliz naquele momento que eu simplesmente não conseguia parar de sorrir, o que será que deu na Selena para ela me ligar tão... Tão... Velhos tempos? Não sei, mas aquela conversa me fez lembrar a nossa amizade antigamente, era tão feliz e boba.

Joe – Sei que sou lindo, mas não precisa ficar me olhando desse jeito, é intimidador Demi! – Despertei de meus pensamentos e vi Joe sentado no sofá folheando uma revista.
Demi – Seja mais humilde, Jonas! – Respondi a ele que revirou os olhos.
Joe – Procurando Nick? Está lá em cima! – Ele sorriu sínico novamente e voltou a se concentrar na revista de esporte.
Demi – Eu hein! – Revirei os olhos e subi as escadas.

Demi – Nick? – Disse entrando no quarto.
Nick – Oi Demi! – Disse ele, aparecendo na minha frente e me assustando.
Demi – Credo Jonas!
Nick – Te assustei? – Ele gargalhava.
Demi – Não. Idiota. – Desci as escadas e Nick me seguiu.
Nick – Eu sei que eu te assustei, eu te conheço Dem... – Dei um soco no braço dele. – Eiiiii! Para de me bater sua maluca!
Demi – Vem logo Nick! – Disse rindo e saindo de casa o puxando pelo braço, e notei o olhar matador de Joe sobre mim.
Nick – Se você quiser passar à tarde comigo, vai ter que parar de me bater! – Ele disse acariciando o braço e eu o olhei incrédula.
Demi – Quem disse que eu quero passar a tarde com você Jerry?
Nick – Eu sei que quer, e para de me chamar de Jerry, isso é estranho!
Demi – Não paro, Jerry! – Provoquei.
Nick – Tudo bem então. – Ele ameaçou voltar para dentro de casa, mas eu o puxei.
Demi – Nãaaao! Volta aqui! – Implorei e ele sorriu vitorioso.

(...)

Los Angeles, CA. 11:55pm

Meu dia foi tão divertido que eu tenho medo disso tudo ter sido um sonho. Eu e Nick passeamos por todo o condomínio conversando e rindo como crianças, nos sujamos de sorvete, foi incrível tirando o fato de ter levado uma bronca de meus pais por não ter passado o fim de semana “em família”, mas poxa estava tão divertido com meu Nicholas que eu nem liguei.

Maddie – Pensando em que Demi? – Ela disse sentando na minha cama junto comigo.
Demi – Em como meu dia foi legal! – Eu disse sorrindo e a deitando na cama, enchendo-a de cosquinhas.
Maddie – PARA DEMI, PARA POR FAVOR! – Ela disse entre risos e eu parei. – Você é má Demi!
Demi – Má que você ama! – Disse convincente.
Maddie – Não amo não! – Ela disse num tom de brincadeira.
Demi – Por que meu Deus?
Maddie – Por você não passou o dia comigo! – Ela disse emburrada.
Demi – Awn Maddddd, foi sem querer eu juro, e final de semana que vem eu passo só com você pode ser? – Eu a abracei e ela afirmou.

Dianna – Vem Madison, você precisa acordar cedo amanhã! – Disse mamãe, entrando no quarto e pegando Maddie pela mão que reclamou.
Demi – Boa noite pequena. – Disse para Maddie que virou pra mim e abanou um tchau com a mão.
Dianna – Boa noite Demi! – Ela lançou um beijo e eu retribui.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Never Had A Love - 7º Capítulo.


Dallas, Texas. 7:30pm

Dallas – Demi! Acorda!
Demi – Não, para bebê, me deixa dormir!
Dallas – Que isso Demi, tá sonhando com quem? – Dallas riu alto e eu acabei me assustando e acordando.
Demi – HÃ? QUE FOI? ONDE EU TÔ?
Maddie – A gente tá no carro indo pra casa da vovó. – Ela disse se balançando no banco do carro sem parar.
Demi – Como assim? A gente já tá em Dallas? – Disse coçando os olhos e olhando para a janela, estávamos no condomínio da vovó e poxa, que saudades que eu estava dali. – Engraçado, mas eu não me lembro de ter embarcado no aeroporto. – Olhei para Dallas que me olhou sério e depois riu.
Dallas – Isso por que eu tive que te arrastar pra fora do avião por que você não queria acordar e nem se quer andar, e você andou até o carro meio que dormindo em pé, foi esquisito, as pessoas te olhavam e se perguntavam se você não era um zumbi, por que parecia e...
Demi – Tá, já entendi! – Meu Deus, Dallas nasceu falando esse encosto!

Eddie – A bela adormecida acordou? – Olhei para o banco da frente e estava o papai na direção e mamãe no carona.
Demi – Mais ou menos. – Suspirei.
Dianna – Trata de acordar por que já chegamos e quero que cumprimente bem a sua avó, ela está com saudades e não vai ser legal encontrar uma Demi morta viva. – Resmunguei e papai mal havia estacionado e Dallas mantinha as mãos firmes na porta.
Demi – Calma Dallas, você está me agoniando desse jeito! – Falei já sem paciência.
Dallas – Quem está me agoniando é você, ai Demi que saco, para de ser chata e mal humorada, não vem descontar em mim o porre que você tomou noite passada, fica na tua e me deixa em paz falou? – Eu olhava espantada para Dallas, que nem olhou na minha cara e logo saiu do carro.
Maddie – Vish... Tchau! – Maddie não pensou duas vezes e saiu do carro rapidamente.
Eddie – O que ela disse Demi? – Eddie e mamãe estavam virados para mim, me olhando sérios.
Demi – Pai, eu não aguento mais a Dallas, só por que eu fui numa festa e dia seguinte eu estava com dor de cabeça ela inventou que eu bebi, mas eu não bebi eu juro, faz mil anos que eu não tomo uma bebida alcoólica! – Menti. Droga!
Dianna – Tudo bem Demi, só que...
Eddie – Agora as minhas filhas vão a festas e eu não sei de nada!
Demi – Eu me esqueci de avisar, mas a mamãe sabia!
Dianna – OK! – Ela gritou. – Aqui não é lugar pra discutir, vamos descer e ser uma família feliz e normal, OK?
Demi – Ok. – Falei desanimada e sai do carro forçando um sorriso.

Sue – Que demora a sair do carro? Mas o quê houve? – Minha avó tinha um sorriso tão bonitinho que me fez sorrir verdadeiramente, que saudades dela meu Deus!
Demi – Nada não vó, que saudades! – Corri até ela e a abracei apertado.
Sue – Como você cresceu meu bebê... – Partimos o abraço. – Senti tanto a sua falta, Demi, fiquei muito preocupada com você nesses últimos meses. – Ela segurava em minhas mãos e chorava.
Demi – Awn vovó! – A abracei novamente. – Eu também senti tanto a sua falta, você é realmente importante pra mim!
Dianna – Não queria ter que atrapalhar o momento, mas eu também quero um pouco de carinho de minha mãe! – Partimos o abraço e mamãe foi cumprimentar vovó enquanto eu ajudava papai a separar as bolsas de todo mundo.
Maddie – CADÊ O MEU VÔ? – Ela gritou saindo de dentro de casa desajeitada.
Sue – Ah meu anjo... – Ela foi para o lado de Maddie a abraçando de lado. – Vocês avisaram que viriam bem na época que seu avô sai para pescar com o Paul e Albert!
Demi – PAUL? JONAS? – Eu gritei assustada e todos me olharam.
Sue – Isso mesmo! Venham comigo, eu preparei um bolo de laranja com cobertura de brigadeiro, especialmente para a Demi, que eu sei que gosta! – Puxei vovó rapidamente para dentro de casa enquanto todos colocavam as bolsas dentro de casa.
Demi – Vovó, como assim, os Jonas estão aqui também? Mas por quê? – Cochichei.
Sue – Você não se lembra meu anjo? Essa época os Jonas vão pescar no lago de Sebastiàn com seu avô e mais uns amigos, coisa de velho! – Ela riu e começou a preparar uma mesa para comermos alguma coisa e eu ainda estava pensativa.

Será que o Joe veio nessa viagem com a família? Quase certo que sim, pois ele vinha e sempre ficava no campo de beisebol com Nick pelo menos quando eu ainda vinha aqui com eles, que raiva essa perseguição.
Jantamos tanta coisa boa que vovó tinha feito, até tinha me esquecido o quanto era boa sua comida, ficamos todos na mesa até às nove da noite conversando e relembrando momentos engraçados em família, como aquele que uma fã minha se passou por minha prima para ganhar um autógrafo meu na ação de graças, e até hoje a gente não sabe como ela conseguiu entrar na nossa casa, rimos tanto aquele dia.

Demi – Não acredito que você não se lembra daquela vez que a tia Annie derrubou o prato com o macarrão, vovó? – Eu tentava fazer com que eles se lembrassem do ano novo de 2006.
Annie – FALANDO EM MIM HEIN SEUS FUBÁ! ME AMAM!
Demi – OH MEU DEUS TIIIIA! – Corri para abraçá-la quase a esmagando, ela era minha tia preferida.
Annie – Awn minha graça! Senti saudades! – Parti o abraço e ela cumprimentou o resto da família, eu estava radiante.
Demi – Pelo jeito ainda está com essa mania de chamar todo mundo de fubá, essa é a minha tia favorita! – Ela fez um gesto de agradecimento engraçado fazendo todos rir.
Annie – Obrigado Demi! Mas olhem só, fui no shopping pela tarde e trouxe presentes! – Ela falou fazendo com que todos falassem ao mesmo tempo querendo saber quais eram seus presentes. – Gente, calma!
Eddie – Madison! Senta e se comporta, por favor! – Ele disse pra Maddie que foi logo sentar.
Annie – Então, esse aqui é da Maddie, presente fofo pra combinar com a dona! – Ela entregou um embrulho rosa para Maddie e apertou as bochechas dela. – Esse é da minha DemDem! – Me entregou um embrulho laranja e eu agradeci.

Enquanto abria o meu presente, Annie entregou o resto dos presentes para a família e eu tinha ganhado uma pulseira com vários pingentes, tão linda que eu imaginei ter custado uma fortuna.
Ficamos conversando e Annie nos contou que ela pretendia viajar para Chicago nas férias de julho para visitar e eu disse que talvez pudesse ir junto com ela, pois já conhecia um pouco da cidade de Chicago devido a minhas turnês passadas.

Passado um tempo eu já estava no quarto de visitas e iria dormir no mesmo quarto que Dallas e Maddie, mas em camas separadas. Maddie e eu temos muito sono então logo que deitamos, dormimos, mas Dallas não me deixou dormir em paz, ela falava e perguntava algumas coisas para mim e eu só balançava a cabeça e resmungava, algumas vezes eu peguei no sono e ela me dava uns tapas para acordar e eu quase matava ela, poxa eu queria dormir, é tão difícil de entender isso?
Quando olhei no relógio, eram 1 hora da manhã e eu enlouqueci.

Demi – Olha só Dallas, eu vou me virar e não vou mais dar atenção pra você, estou morrendo de sono! Não quer dormir? Liga seu iPod e seja feliz tá bom? Boa noite. – Disse e me virei para o lado da parede.
Dallas – Tá coisa chata, boa noite!

Dei uma última olhada para trás e Maddie dormia como um anjo e Dallas estava virada de costas para mim, provavelmente com seu iPod, me virei, fechei os olhos e logo peguei no sono.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Never Had A Love - 6º Capítulo. (Parte 3)

Miley – Wilmer é um bruto Demi, eu já te avisei que esse maluco não é flor que se cheire. – Disse Miley depois de eu ter contado tudo o que aconteceu noite passada e antes de eu ter ido pra casa dela. – Mas vamos falar de coisas boas agora, você e o Joe na maior pegação hein? OMG!
Demi – Isso não é uma coisa boa, o Joseph certamente NÃO É uma coisa boa Miley! – Falei, mas ela fez um sinal com a mão tipo um “Para de bobagem!”. – Cadê meu celular? Preciso ligar pra minha mãe! – Disse quase rasgando a minha bolsa de tanto procurar meu celular e nada de achá-lo.
Miley – Liga do meu enquanto a gente procura o seu! – Peguei o celular dela e disquei o número de casa enquanto Miley procurava meu celular na sala.

Demi – Alô?
XxXx – Alô, casa dos Lovato.
Demi – É a Demi! Mãe?
XxXx – Oi Demi, é a Brina, vou passar para a sua mãe meu amor, ela nem dormiu esta noite, por onde você andou?
Demi – Brina que saudades, voltou mais cedo?
Brina – Sim, voltei, depois a gente conversa.
Dianna – DEMI GAROTA POR ONDE VOCÊ ANDOU MINHA FILHA?
Demi – Mãe calma, a Miley apareceu na festa e eu acabei indo pra casa dela, eu estou bem! – Miley me olhou com uma cara feia, eu sabia que ela não gostava de participar das minhas mentirinhas.
Dianna – Igual você devia ter me avisado Demi, eu quase morri de preocupação!
Demi – Meu celular acabou a bateria e não pude avisar, estou indo pra casa daqui a pouco mãe, se acalma!
Dianna – Queria ver você falar de calma na minha situação, Demetria, vem pra casa agora!
Demi – Tá mãe, to indo que coisa! Tchau! – Desliguei.

Miley – Tia di furiosa então? – Ela riu.
Demi – Bastante!
Miley – Ó seu celular! – Ela me alcançou.
Demi – Obrigado Mi, e não só pelo celular, por tudo, por me ouvir e por ser a melhor amiga de todos os tempos!
Miley – Hey Demi, você sabe que eu to aqui pra te ajudar em tudo que precisar! – Balancei a cabeça afirmando e a abraçando em seguida.
Demi – Ok, agora eu preciso ir! – Parti o abraço e Miley me acompanhou até a porta.
Miley – Tudo bem, se cuida tá bom, qualquer coisa me liga! – Afirmei e sai em direção ao meu carro estacionado em frente sua casa.

ZzZzZzZz...

Chegando em casa, dei graças a deus que ninguém notou que eu havia chegado, então fui direto para minha casa, tomei um banho e coloquei um abrigo de ficar em casa, pretendia dormir a tarde toda e ficar vendo filmes na televisão, mas antes passei na casa de mamãe, que estava tudo silencioso, apenas um barulho de pratos na cozinha, fui até lá e era Brina que estava lavando a louça, a peguei de surpresa e dei um abraço nela.

Brina – Que susto meu amor! – Ela se virou e me abraçou também. – Depois a gente se fala, sobe lá em cima que a sua mãe está querendo conversar com você, e cuidado!
Demi – Assim você até me assusta, credo, mas com essa onça eu já sei lidar, pode deixar! – Pisquei pra ela e subi as escadas, logo entrando no quarto de mamãe, batendo na porta.

Dianna – Demi?
Demi – Eu! – Ri.
Dianna – Finalmente! – Ela me abraçou, preocupada. – Você está bem?
Demi – Mãe, eu dormi na casa da Miley, eu não fui sequestrada nem nada ok? – Falei pausadamente pra que ela entendesse e parasse de tanto drama.
Dianna – Ótimo, mas como mãe devo me preocupar, e que roupa é essa?
Demi – Uma roupa?
Dianna – Vai se arrumar Demetria, vamos para a casa da sua avó hoje, esqueceu?
Demi – Puuuuuts! – Dei um soco na minha testa, como eu pude esquecer?
Dianna – Pelo visto sim... DALLAS!
Demi – PRA QUE GRITAR MEU DEUS? – Incrível como gostam de gritar nessa família, e eu de ressaca, com dor de cabeça, que legal.
Dallas – O que houve? – Ela apareceu no quarto, tipo, do nada.
Demi – Nossa agora as pessoas começaram a brotar do chão!
Dallas – Cala boca! – Ela me empurrou.
Dianna – Dallas você já ajudou a Maddie com as malas?
Demi – Pra quê malas, é só um domingo! – Tipo, oi?
Dianna – Sabemos Dem, só que se alguém não ajuda a Maddie, ela coloca o mundo dentro de uma malinha, entendeu?
Demi – Hm, tá.
Dallas – Eu já ajudei sim! E agora vou ajudar a Demi por que ela não tá legal, deve ter bebido todas na festa do Wil que eu sei, safada! – PUTA MERDA DALLAS! Nessa hora, eu a olhava brava e a mamãe me olhava brava.
Demi – Que isso Dallas, eu não bebi, não viaja, eu não sou disso! – Tentei negar, mas com certeza meu tom de voz me entregou.
Dallas – Eu sei que não, eu tava brincando né ô idiota! – Ela me empurrou rindo descaradamente. – Agora vem! – Ela me puxou e num piscar de olhos já estávamos na minha casa.

Demi – Dallas o que você tem de errado? Quer dizer, tudo, mas pôhhhhh!
Dallas – Ah, por favor, Demi, quem não deve não teme! – Ela fez uma cara de “bem feito” que me deu vontade de esfolar.
Demi – Não por isso Dallas, mas a mamãe fica desconfiada e enchendo o saco, e para de gritar caramba!
Dallas – Aham, eu estou falando normal Demi, quem está gritando aqui é essa sua ressaca!
Demi – EU NÃO TÔ... Ai! De ressaca!
Dallas – Eu te conheço Demi, você tá diferente e cheia de dor aí que eu to vendo! – Ela foi até o banheiro. – Tem remédio aqui?
Demi – Não... Sei! – Eu estava com o rosto afundado no travesseiro.

Eddie – Tudo bem garotas? – Levei um susto e logo me sentei direito na cama.
Demi – Tudo bem pai, e com o senhor? – Sorri.
Eddie – Também! – Ele sorriu animado quando Dallas apareceu com um remédio que logo escondeu.
Dallas – Então, olha só papi, eu e a Demi podemos ficar aqui em casa? Por favorzinho! – Essa voz de Dallas me dava ânsia de vômito.
Eddie – Mas por quê? – Ele olhou para mim. – Logo você Demi, que programou tudo?
Demi – É que eu peguei um resfriado, e queria ficar em casa, só isso...
Eddie – Não sei, vou ver com a Dianna! – Ele tinha ficado totalmente desanimado, e isso me deixou mal.
Demi – Dallas por que você fez isso? Eu quero ir!
Dallas – Mas eu não quero, e você não pode! – AH TÁ, legal isso! Agora a Dallas vai me usar para estragar o fim de semana em família por que ela não quer ir!

Dianna – COMO ASSIM NÃO VÃO IR? – Mamãe entrou no quarto gritando e assuntando eu e Dallas.
Demi – Que susto! – Afundei meu rosto no travesseiro novamente.
Dallas – A Demi não tá bem e eu queria ficar cuidando dela.
Dianna – Você bebeu naquela festa Demi?
Demi – É óbvio que não. – Disse me levantando. – Eu vou sim, é a Dallas essa problemática que não quer ir, pronto falei.
Dianna – Tudo bem, você pode ficar então Dallas, mas a Demi vai!
Dallas – Demi você é uma puta! – Eu e mamãe olhamos assustadas para Dallas que sorriu envergonhada.
Demi – Por quê? – Falei assustada.
Dallas – Eu queria que você ficasse comigo!
Demi – Awwwwn! – Dei um abraço nela. – Só que não! – Parti o abraço e dei um tapa em sua cabeça.

Dallas acabou que não quis ficar sozinha em Los Angeles e decidiu ir conosco para o Texas, e como a mala dela já estava pronta, ela me ajudou a arrumar a minha, resolvi levar pouca coisa, aliás, eu não vou ficar lá para todo sempre, é só um domingo.
Eu e Dallas ficamos rindo e conversando até Maddie aparecer no meu quarto.

Maddie – Hey girls!
Demi – OMG! Madison! – Corri até ela e a abracei.
Maddie – Está me esmagando! Demi! – Parti o abraço.
Demi – Opa desculpa pequena! Fiquei com saudades, não te vi a semana inteira, quando você entra em férias hein?
Maddie – Só em julho, vai demorar ainda. – Ela fez uma cara engraçada mostrando estar cansada nos fazendo rir. – Mamãe está chamando vocês, hora de viajaaaaar! – Nós rimos novamente da animação dela.
Demi – Ok nós já vamos bebê! – Sorri pra ela que saiu do quarto saltitando.
Dallas – Com ela você é toda fofa e comigo uma grossa, não gosto disso Demi!
Demi – Ciumes Dallas? Hmmmm, também amo você ô coisa chata! – A abracei.

Eram 5 horas da tarde e admito que estava animada para viajar e rever minha avó, tias e primos, tenho tanta coisa para conversar com todo mundo! Eu e Dallas saímos do quarto e levamos nossas malas para o carro que nos levaria até o aeroporto.
Eram 5 e meia da tarde e já estávamos todos dentro do avião a caminho de Dallas City, e graças a Deus, Dallas que ficou sentada ao meu lado não quis conversar, me deu mais tempo para ler o meu livro e escutar música.

ZzZzZzZz...

Gostaram do capítulo? Foi sem gracinha e curto mas no próximo eu capricho pra vocês. Queria avisar que eu não vou dar um fim na Never Had A Love, quer dizer, ela vai ter um fim, mas não agora. Estou procurando ideias pra continuar com a fic, e queria que vocês me ajudassem, deixem nos comentários o que vocês gostariam que acontecesse tá bom? Eu amo vocês leitores, e os comentários de vocês dizendo que gostam da fanfic, vish eu amo mais ainda, sério, e obrigado por tudo <3

domingo, 2 de setembro de 2012

Never Had A Love - 6º Capítulo. (Parte 2)


...
Demi – Ah, oi Wilmer! – Disse me distanciando dos braços dele. – Eu acho que já vou embora, está tarde! – Não eram nem 11 da noite ainda, mas eu não queria mais ficar ali. Ele ia me responder, porém Hanna interviu.
Hanna – Tarde o caramba Demi, você não sai daqui tão cedo! – Ela me puxou pelo braço me arrastando até o jardim, por um minuto agradeci de ela ter me tirado dali, não queria ter que dar satisfações para Wilmer, mas ela não me deixaria ir embora. Droga.
Demi – Eu sei que não vai adiantar discutir com você, eu vou ficar! – Disse, vencida.
Hanna – Nossa, eu nem precisei insistir, amei! – Eu sorri e olhei em volta do jardim, já tinha muitas pessoas e no palco havia instrumentos e um homem na bateria. Olhei para outro canto da festa e vi Joe saindo de dentro da casa meio descontrolado, eu ri. – Agora me conta o que rolou dentro daquele quarto Demi! – Mas o quê?
Demi – Como assim? Que quarto?
Hanna – Estava te procurando e quando te achei, Joe se trancou naquele quarto junto com você! – Ela me olhou desconfiada.
Demi – Não rolou nada Hanna, dã. – Fiz uma cara boba.
Hanna – Tá achando que sou louca Demi? É obvio que rolou, conta vai! – Ela me chacoalhou.
Demi – TÁ! – Respirei fundo. – Rolou uns beijinhos, nada demais. – Eu olhei para todos os lados, checando se não havia ninguém por perto.
Hanna – OH MY GOD! – Ela ia começar a saltitar, mas seguirei firme no ombro dela para que parasse de pirar.
Demi – Hanna! Sem escândalo, por favor!
Hanna – Mas vocês são tão lindos juntos, sério! Que vontade de bater no Joseph por ter terminado com você. – Bufei.
Demi – Tá esquece esse assunto, Joseph morreu pra mim! – Falei seca, pegando uma bebida e tomando tudo de uma vez só. – CA-RA-LHO!
Hanna – É bebida alcoólica sua louca! – Eu estava morrendo ali e ela ria de mim.
Demi – Nossa! – Tossi. – Obrigado por me avisar, amiga, eu também amo você! – Disse me recuperando.
Hanna – Ai Demi que drama! É tão bom! – Ela pegou um copo da mesma bebida que eu e tomou. – Viu? Toma de novo, e aprecia o sabor dessa vez, não se faz de louca! – Ela me ofereceu.
Demi – Não Hanna! – Ela enfiou o copo na minha cara. – TÁ! Coisa chata! – Murmurei e dei um gole naquela bebida, era amarga, mas boa. – Nossa, é boa! – Disse tomando mais um gole.
Hanna – Ok, mas se controla. – Me chamando de descontrolada? Magina.
Demi – Deixa comigo! – Eu sorri, e fiquei conversando com Hanna, mas não prestei atenção em muita coisa, só na besteira que ela tinha dito que Wilmer estava obcecado e dando em cima de mim, mas acho que não, eu e Wil já conversamos sobre isso, e ficou tudo tão esclarecido entre nós, enfim, acabou. Quando notei, Hanna estava se distanciando, eu olhei para ela confusa e ela riu sem jeito, hmmm, merda!

XxXx – Bebendo, Lovato? – Joe passou o braço por cima de meu ombro, tirando a bebida de minha mão e dando um gole.
Demi – Ai qual é Joe, me dá! – Ele gargalhou, eu estava indignada, não quero falar com ele.
Joe – Desde que eu sei, Lovato não bebe! – Ele me olhou provocante.
Demi – E desde quando você sabe de alguma coisa? – Retribui o olhar. – Jonas! – Desafiei.
Joe – Ok toma! – Ele disse vencido e me entregando a bebida, que já estava na metade da metade, eu sorri vitoriosa.
Demi – Muito obrigado! – Sorri provocante e continuei caminhando, porém Joe me segurou.  – Ai que merda Joe! Eu vou sair roxa daqui, me deixa em paz! – Eu disse passando a mão no meu braço.
Joe – Vai mesmo! – Ele riu sarcástico e afastou meus cabelos, passando o polegar sobre meu pescoço.
Demi – Mentira sua! – Praticamente gritei. Dei um tapa na mão dele e passei a mão no meu pescoço. Impossível os beijos sem graça dele, terem deixado meu pescoço roxo, impossível! – Caminhei apressada para o banheiro de novo, precisava ver se meu pescoço estava realmente roxo, porém Joe me segurou de novo e eu bufei já irritada com essa perseguição.
Joe – Vai ficar me provocando? É assim então Lovato? – Balancei meu braço, fazendo com que ele me soltasse.
Demi – Provocando? Você não sabe o que é provocar Jonas, se liga! – Tomei meu rumo e o deixei lá plantado.

Entrei no banheiro e adivinhe? Não tinha roxo algum no meu pescoço, graças a Deus, mas meu braço já estava vermelho, que raiva! Sai do banheiro e Joe estava encostado na parede conversando com alguns amigos, nossos olhares se cruzaram e eu fiz uma expressão safada, realmente me bateu vontade de provocá-lo de propósito, Jonas vai notar o que perdeu. Passei por eles desfilando e me achando Megan Fox, notei os olhares dos amigos de Joe em mim, me virei para pegar uma bebida e pisquei para eles, o que fez Joe virar a cara e ficar aparentemente irritado e nervoso, ele coçava a nuca diversas vezes e eu voltei para o jardim, rindo, rindo muito!

Wilmer – Qual a piada? – Nem te conto...
Demi – Nenhuma não Wil! – Sorri.
Wilmer – Você ficou chateada comigo por aquilo?
Demi – Não, claro que não! – Ele suspirou.
Wilmer – Ahh que bom!
Demi – Relaxa! – Eu envolvi meu braço na cintura dele, o abraçando de lado. – Não consigo ficar magoada com meu bff! – Eu realmente considerava Wilmer um dos meus melhores amigos, ele sempre foi muito querido comigo, nem sempre, mas todos têm defeitos.
Wilmer – Então, está se divertindo?
Demi – Sim! – Eu sorri. – Mas me divertiria mais se eu conhecesse as pessoas que estão aqui! – Fiz beicinho.
Wilmer – Então bora que eu vou te apresentar uns amigos meus! – Ele disse me puxando para uma mesa onde havia 4 homens e apenas 2 mulheres, e todos embriagados. – É... Acho que eles não são uma boa companhia agora.
Demi – Você acha? – Nós rimos. – Outro dia você me apresenta eles! Vou ali com a Hanna. – Apontei para o lugar onde ela estava, acenei para Wil e fui ao encontro com ela.
Hanna – Hmmm, tá podendo hein Dem!
Demi – Ãh? – Me fiz de desentendida.
Hanna – Chovendo homem na sua horta! – Gargalhei.
Demi – Vai se catar Hanna! – Ela começou a rir junto comigo quando de repente começou a tocar uma música que eu tinha certeza que conhecia, mas não me vinha na memória, quem cantava eram uns garotos no palco.
Hanna – Vem dançar! – Ahhhhhh, droga! Hanna me puxou para perto do palco e começamos a dançar de qualquer jeito, o que chamou atenção de muita gente que também começou a dançar perto de nós e em cerca de minutos, praticamente todas as pessoas que estavam na festa, dançavam animadamente.

Dançamos por um bom tempo os covers que aquela banda fazia, eles realmente sabiam tocar muito bem! Logo me cansei e sentei em uma mesa vaga com Hanna que reclamava constantemente de dor nos pés, e eu já estava meio tonta devido à bebida.

Hanna – Diz, sim ou não? – Disse ela despertando minha atenção de um garçom que vinha em minha direção com umas bebidas.
Demi – Fala sério Hanna! – Joguei um olhar mortal para ela.
Hanna – É sério, sim ou não? – Ela me olhou com uma cara de criança pedindo doce, e pude ver em seus olhos que ela estava completamente bêbada.
Demi – Sim! – Resmunguei sem paciência ao pegar bebida da bandeja
Hanna – Ok! – Olhei curiosa para ela, que levantou com um sorriso atrevido, foi até a pista de dança e agarrou um homem que eu não conhecia.

Levantei-me disposta a ir pra qualquer lugar, a última coisa que eu queria era ficar de vela, porém tenho que aceitar logo que sou uma forever alone. Peguei meu celular e comecei a tuitar coisas idiotas enquanto caminhava e bebia. Aquela altura eu não conseguia nem enxergar o que eu estava digitando, eu tentava me concentrar na tela do celular, mas minha visão embaralhava, balancei a cabeça diversas vezes para voltar ao normal, o que adiantava por alguns minutos, mas a nitidez logo ia embora. Pensei que a qualquer momento eu poderia desmaiar, mas o momento não chegava nunca, até eu bater de cara em algum elemento, e minha visão voltou ao normal, eu bati em uma porta no final de um corredor, meu nariz ardia tanto que eu imaginei estar toda vermelha. Recuperei meus sentidos até notar um homem encostado na porta, soltei um espirro assustador devido ao mau cheiro que estava àquele quarto, até que pude reconhecer do que era, maconha. Arregalei os olhos e aquele homem me olhava com uma expressão de “Quer entrar?”, porém não me dirigiu a palavra uma vez se quer.

Demi – Me desculpa, não quis atrapalhar. – Recuei.
XxXx – Hey, você é a Demi Lovato? – O rapaz me olhou incrédulo.
Demi – Sim, sou eu! – Ri sem graça.
XxXx – Olha galera quem tá aqui! – Ele me puxou bruscamente para dentro daquele quarto, onde reconheci muita gente, que cumprimentei com um sorriso acompanhado de um aceno. – Você não deve estar me reconhecendo por causa do meu cabelo, mas sou o Bruce, você lembra né Deme? – Ele me empurrou de leve pelo ombro, que pela minha falta de atenção, eu quase caio, mas Bruce me segurou antes da queda.
Demi – Bruce? Hmmm... Não sei se lembro de você não cara! – Sorri travessa. – Brincadeira meu Bru! – Baguncei o cabelo dele, que estava realmente, diferente.
Bruce – Ahhh, essa é a minha Deme! – Ele me abraçou pela cintura tirando meus pés do chão, eu odeio que façam isso, mas tudo bem, o que eu precisava me preocupar agora é comigo mesma, minha cabeça diz uma coisa, mas eu faço totalmente diferente, era para eu estar em casa, dormindo, mas eu só conseguia rir que nem uma retardada daqueles drogados. – Toma! – Ele jogou um potinho com um líquido estranho na altura de meu peito, ia devolver para Bruce até que senti o aroma gostoso que vinha daquilo, não pensei duas vezes e bebi até a última gota.

ZzZzZzZz...

Demi – Hmmmmmm... – Gemi. – Manhê, fecha a cortina...
XxXx – Eu devia te filmar nesse estado, mas sou muito legal pra isso. – Hã? Cocei os olhos e os abri.
Demi – AAAH MEU DEUS! – Gritei e me encolhi enrolada em um lençol. – Wilmer? Hã? Como assim? Mas o quê...
Wilmer – Calma Demi, tá tudo bem. – Ele sorriu tranquilo, e me alcançou uma chícara de chá. – Toma isso, vai te fazer bem.
Demi – A gente... – Ia perguntar se eu tinha tido alguma coisa com Wilmer aquela noite, pra acordar na cama dele, porém fui interrompida.
Wilmer – Não! Não! – Ele riu e eu soltei um suspiro aliviado.
Demi – O que eu to fazendo aqui Wilmer? Pelo amor de Deus, minha mãe a uma hora dessas quer me matar! – Olhei no relógio da mesa de cabeceira, e arregalei os olhos, eram quase 3 horas da tarde! – Oh meu Deus, eu estou morta! – Afundei meu rosto no travesseiro, mas logo me lembrei de que eu não estava na minha cama pra fazer isso, me afastei e levantei da cama, arrumando meu cabelo e procurando meus sapatos.
Wilmer – Seu celular tocou tanto que eu botei no silencioso, pegaria mal eu atender a sua mãe. – Ele tinha razão, aliás, o que ela poderia pensar?
Demi – Não, tudo bem, obrigado, mas você pode me explicar o que aconteceu? – Disse levantando com a mão na cabeça, que estava explodindo.
Wilmer – Eu não sei te dizer o que aconteceu, mas às duas da manhã eu notei que você não estava com a Hanna, então comecei a te procurar e...
Demi – Ai não... – Tapei meu rosto com as mãos.
Wilmer – Tudo bem Demi, todo mundo tem recaídas, e tanto eu como você, sabemos que não vai acontecer mais, não é?
Demi – Isso é horrível Wilmer, isso é... – Sentei no chão e as lágrimas vinham como uma avalanche, como eu posso ser tão ridícula e sem noção a ponto de não saber me controlar? Eu não admito isso, eu não fiquei todo aquele tempo numa clínica pra nada.
Wilmer – Eu sei. – Wilmer sentou-se ao meu lado e me abraçou.
Demi – Alguém mais sabe sobre isso? – Disse enxugando as lágrimas.
Wilmer – Só o Joe, ele me ajudou a te trazer pro meu quarto, mas parecia meio revoltado com a situação. – Oh pai, por que logo ele? Que MERDA!
Demi – Ok, obrigado Wil! – Abaixei a cabeça, mas Wilmer me fez olhar pra ele, ele me encarava de um jeito tão intenso que me fez sentir vontade de beijá-lo, mas isso seria ridículo, somos amigos. Me afastei, mas Wilmer me puxou colando nossos corpos e iniciando um beijo agressivo, o que me assustou, tentei afastá-lo, empurrá-lo, mas de nada adiantou, Wilmer estava por cima de mim, chupando meu pescoço e apertando minhas coxas. – WILMER SAI!  – Meu coração estava acelerado e eu estava morrendo de medo, Wilmer parecia fora de si.
Wilmer – Cala a boca vadia! – Suas mãos adentraram meu vestido e Wilmer apertava minha bunda enquanto sussurrava coisas nojentas no meu ouvido. Eu estava dolorida, minha cabeça e meu corpo ameaçavam explodir a qualquer momento de tanta dor.
Eu tentava lutar contra o corpo pesado de Wilmer, e já chorava de tanta angustia e desespero, até que avistei meu salto alto ao meu lado e em um ato brusco taquei na testa de Wilmer, o que fez ele se afastar de meu corpo e levar as mãos à testa que sangrava, essa era é minha deixa. Peguei meus sapatos, minha bolsa e sai correndo daquele quarto, quase tropeçando nas escadas, quando finalmente sai daquela casa, soltei um suspiro pesado, encontrei meu carro e abri a bolsa para encontrar a chave com dificuldade devido à tremedeira, voltei meu olhar aquela casa e Wilmer apareceu na varanda e aparentava estar furioso, às lágrimas de desespero insistiam em cair e eu finalmente achei a maldita chave, entrei no carro e pisei fundo no acelerador, eu só queria sair dali, não importa para onde eu fosse, mas nessa hora eu só precisava de uma pessoa, peguei meu celular e digitei o número de Miley sem tirar a atenção do trânsito.

Demi – Miley? – Falei chorosa.
Miley – Oi Demi! Tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – Ela disse preocupada, notando meu tom de voz.
Demi – Posso ir pra sua casa agora, por favor?
Miley – Lógico! Te espero aqui!


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